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Metacognição e Albert Einstein: O que podemos Aprender?

Atualizado: 18 de out. de 2023



Este trecho foi tirado do capítulo 16 do meu mais novo livro Estudando com a Ciência da Aprendizagem.


Eu não sei você, mas eu adoro assistir a documentários. Apesar de não ter seguido a carreira, eu acho que teria gostado muito de ser um físico teórico ou astrofísico. Quando eu estava no Ensino Médio, meu amigo e eu fomos escolhidos para a olimpíada de física numa cidade vizinha porque nós tínhamos as melhores notas da turma – dois nerds. Ficamos honrados com o convite, empolgados e assustados ao mesmo tempo. A grande verdade é que o nosso desempenho na olimpíada foi péssimo. Eu me lembro de pensar que eu não sabia resolver nenhum problema porque ainda nem tinha aprendido um monte de fórmula.


Entretanto, eu sempre pensei na física como uma maneira de entender os mistérios do universo. Hoje em dia, sou fã de físicos renomados como Carl Sagan, Stephen Hawking, Marie Curie e o grande Albert Einstein. Pergunta rápida: por acaso vocês se lembram do QI dele? Eu citei o número no neuromito 3. Enfim, eis aonde eu quero chegar: minha esposa e eu assistimos à primeira temporada da série Gênio, sobre a vida de Einstein, produzida pela National Geographic. Fiquei mais intrigado pela vida e obra deste homem que muitos consideram o maior gênio da humanidade.


Albert Einstein é frequentemente citado como um grande exemplo de metacognição. Einstein não era apenas um físico brilhante, mas também altamente metacognitivo. Ele estava ciente dos próprios processos de pensamento e usava essa consciência para melhorar o seu trabalho. A série mostra bem uma técnica que ele usava. Einstein fazia experimentos mentais para testar e aprimorar suas teorias. Esses experimentos mentais envolviam imaginar-se em várias situações e pensar nas consequências de diferentes ações. Ao fazer isso, Einstein foi capaz de obter uma compreensão mais profunda dos próprios processos de pensamento e aprimorar suas teorias de acordo.


Einstein também não tinha medo de desafiar as próprias suposições e crenças. Ele frequentemente questionava a sabedoria convencional de sua época e olhava para os problemas de ângulos diferentes. Ele reconhecia que havia várias maneiras de abordar um problema e estava disposto a experimentar diferentes métodos até encontrar o mais eficaz.


Ser metacognitivo é ser justamente como Einstein: inquieto, observador, curioso e criativo sobre a própria aprendizagem. A série mostra como ele desafiava os professores quando não achava que aprenderia muito com os métodos que eles usavam. Cuidado para não fazer o mesmo sem nenhuma justificativa!

Podemos pensar, então, no conceito de metacognição pela perspectiva das duas frases mais associadas a ele:


Pensar sobre pensar

Aprender a aprender


A metacognição não se trata apenas de pensar sobre como aprendemos ou de questionar se a forma como estudamos é a melhor ou a mais apropriada para aprendermos. Metacognição deve levar à ação.


De maneira simples, ter conhecimento metacognitivo envolve nossa compreensão sobre como aprendemos e inclui o conhecimento sobre as exigências da tarefa, nossas habilidades e limitações e as estratégias eficazes para aprender. As experiências metacognitivas envolvem a nossa consciência acerca dos nossos processos de pensamento e emoções durante a aprendizagem. As estratégias de controle metacognitivo são as ações que tomamos para gerenciar nosso aprendizado, como planejar e organizar atividades de aprendizagem, monitorar nosso progresso e fazer ajustes em nossas estratégias de aprendizagem.


Dicas sobre metacognição


1. AVALIE A TAREFA:

Antes de começar uma tarefa, avalie as instruções e os requisitos da tarefa. Por exemplo: se você precisa escrever uma redação, certifique-se de que você entendeu a pergunta que está sendo feita e o que é esperado de você na resposta.


2. AVALIE SUAS HABILIDADES:

Faça uma avaliação realista de suas habilidades e limitações. Por exemplo: se você sabe que tem dificuldade em matemática, você provavelmente vai precisar de mais tempo para estudar para um teste dessa disciplina do que para um teste de literatura.


3. USE ESTRATÉGIAS EFICAZES DE APRENDIZAGEM:

Comece pelas estratégias deste livro! Mas nunca confie só em um livro ou em um autor. Isso vale para mim também.


4. MONITORE SEU PROGRESSO:

Fiscalize seu processo e faça ajustes em suas estratégias de aprendizagem quando necessário. Por exemplo: se você está estudando para um teste e percebe que não está retendo as informações, você pode precisar de outro material ou de uma pausa.


5. REFLITA SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM:

Reflita e identifique o que funcionou e o que não funcionou. Um exemplo é rever as coisas que você errou e acertou num determinado quiz e pensar sobre como aprender com isso.


As próximas dicas vêm (in)diretamente da mente mais brilhante – a de Albert Einstein:


6. FAÇA EXPERIMENTOS MENTAIS:

Imagine cenários diferentes para as coisas que está estudando e faça muitas perguntas para recalibrar os seus pensamentos. Use perguntas do tipo “e se?”


7. DESAFIE SUAS CRENÇAS:

Quando estiver certo de que as estratégias que você está usando estão funcionando bem, pense outra vez. Exija provas de você mesmo para checar os resultados. Seja socrático!


8. EXPLIQUE PARA UMA CRIANÇA:

Dizem que uma das frases mais famosas de Einstein foi: “Se você não consegue explicar algo de forma simples, então você não entendeu o suficiente”. Para testar o quanto você sabe sobre estratégias de aprendizagem ou sobre biologia, finja que está explicando a uma criança de 6 anos.

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